Atendimento do Psicanalista – Entenda

Como atende o psicanalista?

Por William Marcos – Psicanalista Mensch

15/07/2012 – wmok34@hotmail.com

A sessão inicia com tempo definido geralmente de 50 minutos, porém não termina quando acaba, pois a relação Analista e Analisando continua no envolvimento da terapia continuada, seja presencialmente no consultório ou na reunião virtual do consultório online.

As especialidades que irá encontrar no atendimento serão:

Terapia psicanalítica continuada

Terapia psicanalítica é um processo que inicia após a sessão de admissão, avaliação e contrato firmado com o Analista. Em tese é a busca da história do indivíduo para entendimento do passado e cenas que possam intencionar elucidar questões problemas de diversas amplitudes para o neurótico, para o depressivo e para a pessoa que se sinta desajustada ou insegura diante do cotidiano, família, trabalho, sexualidade, aceitação e convivência social.

Terapia para adultos

Psicanálise trata da sexualidade em essência, portanto é uma ferramenta que propicia facilitar conhecer a si, a história, laços e nós que constroem o indivíduo com seu íntimo e recalque. O uso da psicanálise para o reconhecimento da dor e desvanecimento dos sentidos incompreendidos é a primeira etapa para lutar e ensinar a enfrentar a depressão.

Terapia para casais

O atendimento a casais ocorre em separado e em determinado momento, unindo os relatos, de modo prevalecer a harmonização dos desejos.

Atendimento para familiares de Autistas

O cuidador sofre e necessita permanecer e reconstruir-se como fortaleza para ajudar e proteger, e diante dessa necessidade de aprender lidar, ressignificar a vivência em família e com o parente autista. Neste sentido a psicanálise e filosofia clínica são as ferramentas apropriadas ao suporte familiar no enfrentamento dos dramas do aprendizado para cuidar.

Filosofia Clínica (construção teórica do estudo da singularidade do sujeito)

Há indivíduos hiper-resistentes às terapias, muitas vezes devido a um exagero de vivências estabelecidas, e grande capacidade cognitiva combinada com ceticismo raiz. Porém o incômodo atua da mesma forma ou ainda pior, passando a ser fator multiplicador do sujeito neurótico levado a cabo em distúrbios iniciais da esquizofrenia. Neste sentido, o terapeuta conduzirá através do estudo da filosofia, as leituras e debates necessários para aflorar a paciência e sublimação nesse indivíduo para a vida e sua contemplação pacífica.

Supervisão Pedagógica para alunos de Psicanálise

Estudantes de psicanálise e psicologia necessitam atender e demonstrar, construir e redigir estudos de caso. O supervisor pedagógico é necessário  para o preenchimento de lacunas teóricas assim como aprimoramento da técnica no atendimento a pacientes, além de ser requisito para os cursos profissionalizantes de psicanálise.

Detecção e detalhamento de Distúrbios Psicossomáticos

Em muitos casos, a incompreensão do que precisa o indivíduo leva à necessidade do diagnóstico, e o psicanalista se prontifica a estabelecer ao final de determinadas quantidades de sessões, relatar para o solicitante, seja o próprio paciente ou seu médico, o compêndio que assola as desordens emocionais ou psiquiátricas que estejam afetando o funcionamento dos órgãos do corpo do paciente.

Atendimento a casos familiares com Drogadição

O primeiro vício do ser humano é o seio da mãe, e continua crescente por toda sua vida até à morte, e entender, conviver e vencer os excessos dos vícios é parte principal da missão do psicanalista em terapia continuada, de modo a estabelecer inclusive planos de ação como suporte à clínicas de recuperação, indivíduos e famílias com problemas com o uso de tecnologia, desajustamento social pelo consumo de tabaco e álcool, disformia imagética e várias outros vícios.

Compulsões Alimentares

O comer demais talvez seja um dos males contemporâneos como forma de fugir ou punir, recalques ou ampliação da oralidade pela falta sexual, assim como o ato de desconstruir a possibilidade do corpo na interação com o mundo. A terapia psicanalítica enxerga a compulsão como um dos sintomas diante da pulsão de morte, e para retornar o recalcado, busca-se confrontar o alimento como arma com a forma do corpo como sentido de morte, fazendo eclodir o ato de comer como sintoma diante dos atos falhos e lapsos.

Atendimento a Parafilias e transtornos parafílicos

Vivemos a era da fetichização ou objetificação do corpo diante da liberdade sexual e é comum eclodir em quase todos os indivíduos o que até então é entendido como parafilia, mesmo a níveis menores. A continuidade das práticas criam a repetição como estabelecimento do transtorno e com isso o distanciamento da prática sexual pratica sexual que se possa chamar de ‘normal’ rumo à prática envolvendo dano e sofrimentos diversos, incapacitação, envolvimento com objetos inanimados, atos não consentidos, humilhação de si ou do parceiro.

(Professor William Marcos é titular do Curso de Formação em Psicanálise e autor dos conteúdos de Psicanálise e Filosofia Instituição, desde 2012)
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Página pessoal: http://williammarcos.mensch-edu.com/